Em Brasília, Hildo Rocha ganha o apelido de Hildo Escórcio
A postura tresloucada do deputado federal Hildo Rocha (PMDB) em Brasília lhe rendeu o curioso apelido de “Hildo Escórcio”.
Nas rodas de cafezinho do Congresso Nacional, o sobrinho da procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Regina Rocha, é comparado ao ex-deputado Francisco Escórcio (PMDB), lembrado pela subserviência doentia ao grupo Sarney.
Esta semana, em discurso destrambelhado na tribuna da Câmara Federal, Rocha tentou, sem qualquer fundamento lógico ou documental, relacionar o governador Flávio Dino (PCdoB) aos pagamentos de propinas denunciados na Operação Lava Jato, mas foi defenestrado imediatamente pelo colega Rubens Pereira Junior (PCdoB).
“O povo maranhense sabe muito bem quem tem relações com as empreiteiras da Lava Jato: Roseana Sarney e Edison Lobão. É curioso que os Sarney venham aqui tentar inverter os fatos, jogando ilações para cima do PCdoB. Tentar jogar lama para o lado de cá não vai deixá-los mais limpos”, disse Junior.
A estratégia de pega ladrão de Hildo tem uma razão de ser. O mais novo peniqueiro da oligarquia está aterrorizado com a possibilidade de uma investigação aprofundada nos pagamentos irregulares realizados com recursos do empréstimo do BNDES durante a gestão de Roseana, principalmente no que diz respeito aos convênios firmados e não-executados entre a Secretaria de Cidades e os prefeitos que o apoiaram na eleição passada.
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