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Jornal dos Sarney ataca Justiça para tentar defender acusado de receber R$ 3 milhões em propina

EMAMalas de dinheiro com até R$ 1,4 milhão, doleiros viajando em jatinhos com alta quantia em propina amarrada nas pernas com meias de pressão. Esse dinheiro era levado para João Abreu (ex-chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney) por emissários do doleiro da Lava Jato, Alberto Youssef, e era entregue dentro do Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão.

Mesmo com essas cenas de deixar envergonhado qualquer um, o jornal de José Sarney ataca o Poder Judiciário do Maranhão para defender o seu homem de confiança. Afinal, era João Abreu o responsável pelo diálogo com Alberto Youssef dentro do Palácio dos Leões em que se decidiu pagar R$ 3 milhões em propina para a liberação do pagamento de precatório à empreiteira UTC, envolvida na Lava Jato.

Segundo o jornal da família Sarney, o Poder Judiciário e as investigações começadas pela Polícia Federal e finalizadas pela Polícia Civil a mando do Superior Tribunal de Justiça não valem, mesmo com toda a comprovação por depoimentos de delatores que confirmam terem vindo ao Maranhão por três vezes fazer a “entrega delivery” da propina dentro do Palácio dos Leões.

Sem conseguir explicar o porquê de seu principal membro ter tido constantes reuniões com doleiro e ter recebido malas com dinheiro, o grupo Sarney ataca juízes e investigadores, que desvendaram ao Brasil mais uma trama de corrupção e desvio de dinheiro do povo do Maranhão.

Os ataques à justiça podem ter relação com o fiasco da manobra para livrar Abreu da prisão. Advogados do ex-secretário pediram habeas corpus no plantão judiciário deste final de semana, mas a desembargadora titular se deu por suspeita para julgá-lo. Agora, o caso corre em tramite normal.

Parecem não saber que no Brasil, nos dias de Lava Jato, o tempo da impunidade para os poderosos que desviavam dinheiro público ficou para trás.

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