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Em rede nacional, Flávio Dino desmente redução de salários de servidores

DSC_3778Em entrevista ao programa “Mariana Godoy Entrevista” da última sexta-feira (2), o governador Flávio Dino (PCdoB) afirmou que não pretende reduzir o salário de servidores do estado, principalmente do judiciário, e definiu como “indignação política” seu sentimento com o período em que a família Sarney governou o estado.

O repórter Mauro Tagliaferri abriu o programa com uma matéria especial gravada no estado atualmente comandado por Dino. Tagliaferri mostrou o contraste de uma região rica em paisagens naturais e em cultura, mas que tem sérios problemas de administração.

Primeiro governador eleito por um partido comunista no Brasil, Dino iniciou a entrevista falando em um ‘desejo de mudar’ por parte da população do estado. “Ser comunista, acima de tudo, é defender a comunhão justa da riqueza”, definiu o político.

Sobre o corte nos salários dos servidores públicos, principalmente no judiciário, Dino disse que o corte ainda não ocorreu, o que está sendo julgado é uma ação que tornará obrigatório esses cortes. “Redução de salário no judiciário do Maranhão não houve, e por mim não vai haver”, afirmou o governador.

Dino acredita que às vezes sofre de cobranças injustas, mas que leva em conta os interesses de toda a população do estado. “É natural, há de fato uma crítica muito aguda das sociedades contemporâneas com relação a política”, analisou. O governador citou o exemplo do papa Francisco, que se tornou rapidamente um ídolo popular pois a população tem uma carência de liderança. “O Maranhão tem problemas, a gente vai enfrentar e superar”, finalizou.

Em 10 meses de governo, Dino citou as atividades culturais, inauguração de um grande hospital na baixada maranhense. “A mudança principal é de atitude, de postura; cortamos gastos, privilégios, não existe mais lagosta e caviar no palácio”, disse. O governador também afirmou que a situação na penitenciária de Pedrinhas continua difícil, mas que seu governo faz de tudo para melhorar.

Mariana quis sabe qual conselho Dino daria para a presidente Dilma hoje: “Ela enfrenta uma grave crise política. Ela busca neste momento estabilizar sua relação com o Congresso Nacional. Este seria o primeiro capítulo. O segundo, que eu acho mais importante, é retomar a governabilidade social, ganhar de volta a confiança dos brasileiros”, disse.

Sobre a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Dino disse que o tempo deve resolver a atual situação do político.

O governador disse que a CPMF é um “tributo que tem muitas virtudes”, mas sugeriu a correção da alíquota para baixo, “bem calibrada” pode se tornar um caminho para a “retomada”. Dino afirmou que não cometeu atos de nepotismo, e privilegiou funcionários competentes e responsáveis em suas contratações. “O povo reconhece nosso esforço” disse Dino sobre seu governo.

Questionado sobre uma candidatura à presidência, Dino disse que nunca pensou no assunto. “Governar o estado onde eu nasci, cresci, vivi, o estado onde é a parte mais especial do mundo pra mim. Isso é o meu principal objetivo”, afirmou.

Sobre a dor de perder um filho, Dino afirmou que a dor não passa e é sempre presente. “É preciso ter muita crença, muita fé”, afirmou. Marcelo Dino, à época com 13 anos, não resistiu a uma crise de asma e teve uma parada cardiorrespiratória durante internação da UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Na época, a família alegou erro médico.

Dino classificou de “indignação política” o seu sentimento com relação ao governo da família Sarney no estado.

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