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Caso Alanna revela a incapacidade pericial da Polícia do MA

O caso da menina Alanna Ludmila, de 10 anos, encontrada morta no quintal de casa na manhã de ontem (03) mostrou o despreparo da Polícia do Maranhão em relação à investigação e pericia, deficiência que muitas vezes permite a fuga de suspeitos e até mesmo que casos não sejam esclarecidos.

Alanna sumiu na quarta-feira (01) quando a polícia foi acionada pela família. Policiais militares e civis estiveram na casa, conversaram com a mãe, Jaciana Borges, com o principal suspeito, o padrasto Roberth Serejo, mas incrivelmente não vasculharam a residência, quando qualquer leigo no assunto ou fã da série americana CSI sabe que se trata de uma ação básica.

O corpo de Alanna foi achado por populares que sentiram o mau cheiro do processo de decomposição, invadiram a residência e em poucos minutos avistaram a cova rasa utilizada pelo autor do crime para esconder a menina morta.

Outro detalhe: a garota foi agredida, provavelmente dentro da própria casa, ou seja, não tinham marcas de sangue no local?

Obviamente que muitos detalhes ainda não foram divulgados, mas não é preciso ser uma especialista em segurança para diagnosticar a atuação desastrosa da equipe de investigação, que propiciou a oportunidade do principal suspeito empreender fuga.

Infelizmente, além do baixo efetivo policial, o Maranhão ainda precisa evoluir muito em técnicas periciais e acima de tudo em profissionais capazes de obter a percepção necessária para solucionar crimes de forma ágil e com robustez de provas.

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