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Oligarquia reclama de censura, mas censura o Estadão há 3.486 dias

A oligarquia Sarney adotou a tática de vitimização do seu império midiático nos últimos dias. Reclamam de censura por parte dos comunistas, sobretudo ao jornal O Estado do Maranhão, principal porta-voz do imoral jornalismo praticado pela milícia sarneyzista.

O interessante é que, enquanto reclamam de uma possível tentativa de censura, a família Sarney censura o jornal Estadão há exatos 3.486 dias. O cerceamento foi imposto em 2009, por decisão do TJ/DF, que proibiu o matutino de divulgar informações sobre o filho do então senador José Sarney e sobre a operação Faktor, da PF, mais conhecida como Boi Barrica e que investigou Fernando Sarney.

Desde então, o processo já teve diversos desdobramentos. Em maio deste ano, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou recurso do jornal O Estado de S.Paulo contra decisão do TJ/DF, que impede o jornal de publicar o envolvendo de Fernando Sarney na operação Boi Barrica.

Além do Estadão, a família Sarney tenta censurar, via PV, de Sarney Filho e Adriano Sarney; PRP, de Ricardo Murad; e até com o próprio MDB de Roseana, vários blogueiros independentes, entre os quais o Marrapá, e programas de rádio que não rezam na cartilha da oligarquia. Já foram alvos de tentativa de censura as rádios Timbira, Difusora e Mais FM.

Contra a Rádio Timbira houve, até, pedido de suspensão temporária solicitado por outro partido ligado aos Sarney, o PMN, do deputado estadual Eduardo Braide.

A estratégia da oligarquia nada mais é do que uma cortina de fumaça para a tentativa de judicialização as eleições, além da busca pela mordaça das vozes que são contra a volta da família ao poder no Maranhão.

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