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Planos de governo para o Maranhão e o primeiro debate

O eleitor já consegue saber o que os candidatos a governador ou mesmo presidente planejam para o país. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) disponibiliza em sua página o registro das candidaturas, declaração de bens e as propostas registradas por eles. A rigor, a campanha permite aos candidatos exporem suas ideias de gestão, seja por propagandas no rádio, na TV ou internet ou mesmo nos discursos públicos.

A lei só obriga o registro dos planos de governo, sem prever punições a quem descumprir as promessas, caso eleito. Levantamento do site G1 mostrou que nos últimos três anos Flávio Dino (PCdoB) é quem, da lista dos governadores, teve maior efetividade no cumprimento de promessas: 94.5%. Para a grandeza de necessidades de um estado como o Maranhão é uma boa partida, mas não a chegada.

Infelizmente a legislação falha ao não detalhar como as propostas devem ser apresentadas, nem tampouco a validade de suas execuções. Logo, não haverá ilegalidade se o candidato apresentar generalidade como “melhorar a segurança pública” ou dizer que ampliará a quantidade de vagas em universidades sem dizer como. Se a própria legislação não se esforça em qualificar o debate, caberá ao eleitor colocar a discussão na mesa, questionar os candidatos, acompanhar os debates.

O primeira sabatina para candidatos ao governo do Maranhão acontecerá daqui a quatro dia. O local escolhido será a sede do jornal O Estado, veículo controlado pela concorrente Roseana Sarney (MDB). Serão quatro jornalistas escalados para as perguntas.

Há diversas expectativas em torno desse primeiro debate, principalmente no que diz respeito à pagina virada da política do Maranhão. É esperado durante a campanha um debate técnico entre Roseana e Dino. Se o Maranhão estiver no debate acima de tudo e de todos, será interesse de acompanhar.

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