Notícia

Rodrigo Lago critica parcialidade da mídia controlada por Sarney

O chefe da Casa Civil do Maranhão, Rodrigo Lago, questionou na tarde desta segunda-feira, 17, o tratamento que os veículos de comunicação controlados pela família Sarney, como jornal O Estado do Maranhão, dão sobre a situação de elegibilidade do vice de Flávio Dino, Carlos Brandão.

Em diversas notícias o EMA torcia pela inelegibilidade do vice de Dino. A argumentação do jornal foi interposta pelo MDB de Roseana, dona do veículo, afirmando que Brandão teria assumido o governo durante período vedado – após o dia 7 de abril, quando o governador viajou aos Estados Unidos.

“O jornal do Sarney passou quatro meses manchetando que o vice-governador @carlosbrandaoma, na chapa de @FlavioDino, estaria inelegível. Tese esdrúxula, diga-se! Quando o TRE/MA julga o caso e enterra de vez a FakeNews, o jornal não escreve UMA LINHA sequer. Eita jornalismo”, criticou o secretário em um post no Twitter.

A coluna Estado Maior do dia 08 de agosto, “Por conta em risco”, propôs de forma arrogante que Dino substituísse Brandão para sanar a inelegibilidade inexistente. “Cabe a Dino a decisão de substituir Brandão em tempo hábil, sanando a irregularidade de sua chapa, ou insistir com ele, por achar que não há problema algum, e pagar para ver depois da eleição”, recomendava de forma arrogante trecho da coluna.

A edição desta segunda do EMA trouxe a informação de que a Corte Eleitoral deferiu os registro de candidaturas ao governo de todos os postulantes, logo, sem a tão esperada torcida pela inelegibilidade de Brandão e nem explicar a seus leitores porque as previsões do jornal não se concretizaram.

Não satisfeitos com a torcida travestida de jornalismo, no dia seguinte, 09 de agosto, a coluna Estado Maior insistia na inelegibilidade de Dino, numa estratégia casada com a decisão insustentável da juíza de Coroatá, Anelise Nogueira.

É mais um elemento que desmoraliza o jornal controlado por uma oligarquia política, que na ânsia de fazer jornalismo derrapa em torcida a mando de seus controladores políticos.

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