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Mirante só agora descobriu que o Ibope não presta?

Useira e vezeira das artimanhas do Ibope há décadas, o Sistema Mirante de Comunicação parece ter descoberto só agora que o instituto não presta. O resultado da pesquisa divulgada na quinta-feira, apontando para a vitória de Flávio Dino, Weverton Rocha e Eliziane Gama tirou a oligarquia do eixo.

Nos corredores da Mirante, no São Francisco, a gritaria foi imensa, com a manda-chuva da emissora, Teresa Sarney, querendo demitir blogueiros e barrar a todo custo a divulgação do levantamento contratado pela emissora, desesperada com os efeitos devastadores dos números entre os poucos aliados que ainda acreditavam nas candidaturas Sarney Filho e Roseana Sarney.

Não é de hoje que o Ibope manipula resultados no início da campanha para ir ajustando os cenários até a abertura das urnas. Foi assim em 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e não muito diferente neste ano. Em 2016, a julgar pelo Ibope da Mirante, Wellington do Curso seria prefeito de São Luís.

Contudo, o que chama atenção é o fato do grupo Sarney espernear de todos institutos, mas não ter qualquer outro número para contestar os resultados desfavoráveis.

O instituto Escutec, por exemplo, outro eterno prestador de serviços da oligarquia, recebeu R$ 300 mil da campanha do MDB no Maranhão. Os resultados, porém, parecem ter desagradado Roseana. Na semana passada, o jornalista Fernando Junior foi obrigado a cancelar de última hora o levantamento que seria divulgado pelo pasquim O Estado do Maranhão.

De maneira cínica e desesperada, agora a oligarquia Sarney contesta os números do Ibope. Justamente quando ela parece que está perto do acerto pela primeira vez no Maranhão.

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