A descoberta de que um ex-motorista de Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, teve movimentação atípica de R$ 1,2 milhão e teria recebido transferências de outros colegas de trabalho da Assembleia do Rio de Janeiro fez os maranhenses relacionarem o caso com a representante bolsominion no Maranhão, Maura Jorge.

Assim como o filho do seu mito, a ex-deputado também é investigada por suspeita de usar funcionários da Assembleia Legislativa para movimentações financeiras escusas. No caso dela, a empregada Gercina Vieira foi lotada no gabinete sem conhecimento próprio.

O modus operandi de Flávio Bolsonaro descoberto agora pelo Coaf não é novidade para Maura Jorge. A aliada do presidente eleito ensinou direitinho para o rebento do seu ídolo os meandros da relação entre funcionários e Assembleia Legislativa.

O que Flávio Bolsonaro é suspeito de fazer há dois anos, Maura Jorge já fazia desde o início dos anos 2000. E quem falou foi a própria funcionária usada como fantasma no gabinete da ex-deputada.

Maura e os Bolsonaros se merecem.