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Em Timon, vereador acusa juiz e promotor de corrupção

O vereador de Timon Ramon Júnior acusou o juiz Simeão Pereira e Silva e o promotor Antônio Borges de corrupção, depois da confusão ocorrida durante a Sessão Extraordinária que marcou nova eleição para a Presidência da Câmara Municipal.

A vereadora Socorro Waquim, presidente interina da Casa, manobrou para realizar eleições no último sábado e eleger a Nova Mesa Diretora composta por Hélber Guimarães, presidente e Ramon Júnior, como 1º vice-presidente.

A artimanha foi denunciada por parlamentares que apoiavam Francisco Torres contra Hélber. Com o parecer do juiz Simeão e do promotor para suspender a sessão extraordinária, um oficial de justiça foi enviado para a Câmara, mas foi impedido de entrar por pessoas ligadas a Ramon Júnior.

Barrado na porta, o oficial de justiça não pôde suspender a sessão e ainda ouviu do grupo de Hélder e Ramon que, quando ele chegou à Câmara, a eleição já havia sido realizada.

Em entrevista a uma rádio de Timon, Ramon Júnior partiu para o ataque ao juiz e ao promotor, insinuando que ambos praticaram atos de corrupção. “A decisão foi meramente política, sem nenhum fundamento na lei, geralmente o juiz teve essa decisão ridícula, uma decisão política que é passiva de denúncia”, disparou.

Sobre o promotor Antônio Borges, Ramon Júnior afirmou que “passou o dia ontem procurando vereadores para negociar essa decisão, então nós não temos negócio, nós temos é voto, e o poder legislativo está aqui para cumprir o seu papel, nós iremos, já fizemos a eleição e empossamos”.

Conhecido por suas confusões na Câmara Municipal de Timon, agora Ramon Júnior terá que provar as graves denúncias feitas ao juiz e ao promotor.

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