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Deputados e procuradores vão acompanhar situação de quilombolas de Alcântara

O objetivo da medida é garantir o acompanhamento das tratativas sobre o uso do território diante da implementação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), celebrado entre os Governos do Brasil e Estados Unidos, em março deste ano, e acelerar a resolução das questões relacionadas à titularidade das terras hoje ocupadas, tema que se arrasta, sem definição, desde 2008.

Membro da CDHM e primeiro vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara, deputado federal Márcio Jerry avaliou como positiva a ida da comitiva.

“O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Brasil/EUA, de fato, não faz em si qualquer relação direta sobre impactos econômicos e sociais em Alcântara. Mas é óbvio que eles existem e por isso é um aspecto que precisa ser sim debatido e considerado. A começar pelos passivos de décadas. Resolver estes passivos, resolver o passado, é essencial e condicionante para planejar o futuro, sanando injustiças no presente. Aqui, o que mais ouvimos das lideranças foi exatamente a necessidade de se resolver os passivos e ao mesmo tempo se garantir que não haverá novos remanejamentos”, contou Jerry.

Ao longo dos dois dias, a programação da comitiva incluiu a visita às comunidades de Marudá e Mamuna, além de reuniões com representantes dos sindicatos de trabalhadores rurais da cidade.

Nesta sexta-feira (5), o grupo encerrou a viagem após uma audiência com o Governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino, e demais representantes maranhenses.

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