A atuação da oposição na Assembleia Legislativa durante a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020, realizada ontem, foi digna de uma atuação circense.

Adriano Sarney, César Pires e Wellington do Curso transformaram a tribuna da Casa em um verdadeiro picadeiro, por onde passaram apresentações de malabarismo, contorcionismo, números acrobáticos e até saltimbancos.

A pirâmide humana formada pelos três, em um revezamento hipócrita que deu ojeriza a quem acompanhava a sessão, tentou de todas as formas engessar as contas do Executivo e colocá-los como salvadores do povo do Maranhão.

Da plateia, o líder do governo, deputado Rafael Leitoa, foi cirúrgico na crítica às acrobacias que estavam sendo feitas para atacar o governo. Se se importassem de fato com os problemas do Maranhão, os oposicionistas teriam destinado as suas emendas individuais, coisa que não ocorreu.

Todo o malabarismo espalhafatoso demonstrado por Adriano, César e Wellington, não passa de desespero de uma oposição minguada, que, sem ter discurso firme para atacar o governo, apela para apresentações performáticas dignas de um espetáculo – de horror diga-se de passagem – circense.