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Debate Band/UFMA: do melhor ao pior

Embasado na opinião dos eleitores ludovicenses nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp, o blog fez um ranking do desempenho dos candidatos a prefeito de São Luís no debate das TVs Band e UFMA.

Veja a análise:

1° – Yglésio (PROS)

Com discurso técnico organizado com foco na saúde, área que domina e que está em evidência por conta da pandemia do covid-19, o médico Yglésio Moyses foi a grande surpresa do debate. Começou nervoso, mas conseguiu se sobressair e despertar a atenção entre os telespectadores. Deve crescer nas próximas pesquisas.

2° – Franklin Douglas (PSOL)

O professor e advogado Franklin Douglas foi outra surpresa do debate desta noite. Único disposto a partir para o confronto, o psolista acabou deixando em saia-justa vários candidatos. Trouxe para o ringue temas como Bolsonaro, o consórcio Dinista e o polêmico caso do Cajueiro.

3° – Jeisael (Rede)

O candidato da Rede Sustentabilidade acertou em focar discurso em que ele é o representante do povo a concorrer às eleições. O ‘outsider’ usou bem seu passado de dificuldades, já que estudou em escola pública e conhece as reais necessidades do povo ludovicense. Jeisael sai do debate muito maior do que entrou.

4° – Neto Evangelista (DEM)

Sereno, o candidato do DEM foi propositivo em todos os momentos, mesmo quando foi confrontado por Duarte Júnior. Com boas ideias e um discurso firme, Neto tirou nota 8, o suficiente para passar de ano como um bom aluno. Na tresloucada Escolinha do Professor Raimundo que foi o debate, ele deixou boa impressão para a turma.

5° Rubens Júnior (PCdoB)

Em síntese, só falou de Flávio Dino e Lula. Mesmo assim, passou boa impressão. O candidato de Matões ganhou por se apresentar ao eleitorado de São Luís. Mostrou que tem repertório para crescer além da margem de erro.

6° Silvio Antônio (PRTB)

Ganhou no aceno que faz ao bolsonarismo, que, querendo ou não, tem uma porcentagem de votos em São Luís. Poderia ir mais longe não fosse o jogo combinado com Eduardo Braide (Podemos)

7° Hertz Dias (PSTU)

Não é nenhum Marcos Silva, mas acabou se transformando no meme do debate. Confuso nas ideias, chamou mais a atenção pelas caras e bocas que fez.

8°- Bira do Pindaré (PSB)

Talvez uma das maiores decepções do debate. Cansado de disputar eleição de dois em dois anos, o socialista terá de se contentar em brigar com Franklin Douglas (PSOL) pelo nicho da esquerda moderada.

9° – Eduardo Braide (Podemos)

Com aparência apática, o até então líder nas pesquisas foi engolido pelo bom desempenho dos principais adversários diretos. Forjado no último debate das eleições 2016, Eduardo Braide deveria evitar outros confrontos até o final do primeiro turno.

10° – Carlos Madeira (Solidariedade)

Deveria aderir à PEC da Bangala. Precisa refrescar a cabeça no Valparaíso AcquaPark e definir se é aliado ou adversário do governador Flávio Dino. Mostrou dificuldades com a oratória e falta de repertório sobre São Luís. Discursa como se estivesse decretando uma sentença contra um ladrão de galinhas. Tem que entender que não é mais juiz.

11° – Duarte Júnior (Republicanos)

De longe o pior do debate. E isso é unanimidade nas redes sociais. Com discurso único e postura plastificada, o ex-presidente do Viva/Procon demostrou tensão e falta de equilíbrio. Precisa repensar toda a estratégias de campanha, agir com naturalidade, para mostrar para os eleitores de São Luís que possui ideias para além dos direitos dos consumidores. Sai do debate menor do que entrou. Seria ele o novo Wellington do Curso?

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Uma resposta para “Debate Band/UFMA: do melhor ao pior”

  1. antonio carlos carlos disse:

    todos para um buraco só mais meu voto é madeira