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Hélder Aragão continua na mira da PF por suspeita de desvio de verbas

O ex-prefeito de Anajatuba, Hélder Aragão (MDB), segue sendo investigado pela Polícia Federal por indícios de desvios de verbas públicas federais.

A PF já solicitou à Prefeitura de Anajatuba um relatório técnico sobre a situação da obra da Unidade Básica de Saúde do povoado Limiriqui, que foi iniciada e abandonada durante a gestão do ex-gestor.

No ofício nº 0050/2020, emitido pelo delegado federal Itawan de Oliveira Pereira, também é solicitada a identificação dos extratos relacionados aos pagamentos realizados à empreiteira Centauro Engenharia Ltda, com os respectivos comprovantes.

A Polícia Federal quer saber ainda as conexões financeiras de Hélder Aragão e tem feito cruzamento de dados para chegar ao possível crime de corrupção.

O ex-prefeito já é bastante conhecido na PF. Há cinco anos, ele foi preso durante a operação Attalea por ser o líder de um esquema criminoso que desviou R$ 15 milhões da Prefeitura de Anajatuba.

Aragão chegou a ser recambiado para a Penitenciária de Pedrinhas, e depois transferido para o Corpo de Bombeiros do Maranhão, em São Luís. Na ocasião, a Justiça atendeu ao pedido da defesa do ex-prefeito que alegou que ele como advogado deveria ficar em prisão especial.

Na época, a Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Controladoria-Geral da União executaram a operação que cumpriu oito mandados de Prisão, uma condução coercitiva e três Mandados de Cumprimento de Medidas Cautelares Diversas da Prisão. Todos os envolvidos foram levados para a sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, no bairro da Cohama, em São Luís.

Além de Helder Aragão, entre os investigados conduzidos estavam o empresário Fabiano Bezerra, ex-assessor do deputado Eduardo Braide – candidato a prefeito de São Luís, secretários municipais e servidores da prefeitura.

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Uma resposta para “Hélder Aragão continua na mira da PF por suspeita de desvio de verbas”

  1. mm disse:

    Cara, seu “jornalismo” está decadente a cada dia. Mas para tristeza do PC do B, informo a vc que, qualquer prisão de Hélder hoje, seria arbitrária. Mesmo no que no caso em questão ele estivesse envolvido, já deixou a Prefeitura há mais de 5 anos, o que leva o “eventual crime” à sua interrupção, ou seja, não há crime em andamento pra justificar qualquer prisão.