Desde ontem, setores da imprensa que fazem vil oposição ao governo do Estado falam em fechamento de leitos para a covid-19. O caso é simples de explicar e ocorreu em todos os estados do Brasil.

Após a primeira onda, na esteira da diminuição de casos que ocorreu em decorrência das medidas restritivas adotadas pelos governadores, leitos sobressalentes foram fechados em todo o país.

Como a demanda diminuiu, não faria sentido continuar com leitos exclusivos para a covid-19, enquanto outras doenças e, principalmente, as filas por cirurgias – que diminuíram significativamente no ápice da pandemia – aumentavam.

O que os estados fizeram, e aí não só o Maranhão, foi otimizar o uso dos leitos, diminuindo custos em alguns casos e transferindo os construídos para focar em outras doenças.

Um exemplo clássico em São Luís é o Hospital de Traumatologia (HTO). No ápice da pandemia, todos os seus leitos foram destinados para tratamento da covid-19. Após a diminuição de casos, ele voltou a atender normalmente pacientes ortopédicos.

O que a abjeta oposição não explica é que se a demanda aumentar, os mesmos leitos ficarão disponíveis para tratamento da covid-19.

Sobretudo no Maranhão, que optou por focar na construção de hospitais, com leitos fixos, enquanto outros estados só apostaram nos móveis de hospitais de campanha.

Ou seja, o fácil entendimento gera o questionamento: a oposição está desinformada ou é má-fé mesmo?