Há pouco, pelas redes sociais, o governador Flavio Dino de Castro e Costa confirmou que reunirá com o colegiado de partidos governistas nos próximos dias para apresentar “metas administrativas” e “ouvir sugestões” com “serenidade”, “diálogo” e blá blá blá…

Na verdade, Dino espera ouvir dos aliados que a escolha do pré-candidato governista seja adiada para o início de 2022.

Seguindo o script estabelecido pelo comuno-socialista, PCdoB, PT, PSB, Solidariedade e PSDB já defendem abertamente que a decisão seja empurrada para o próximo ano. Os demais não pretendem se opor à maioria.

Se pudesse, o governador em fim de mandato adiaria a decisão ad aeternum. De preferência, anunciaria o escolhido ao descer as escadarias do Palácio dos Leões pela última vez para concorrer a vaga de senador da República.

Como não goza mais da confiança, aprovação e prestígio de outrora, ele tumultuará o processo à exaustão, prorrogando a decisão ao máximo, com o objetivo de favorecer o nome de sua preferência em detrimento dos demais postulantes do grupo governista.