Maranhão em transe

Coronelismo e cabresto: Leões apostam na “fome” para turbinar Brandão

Em quarto, quinto lugar nas pesquisas, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) aposta na fome dos maranhenses para superar a barreira dos dois dígitos na preferência do eleitorado.

Os leões de bronze da Praça Pedro II, que nunca mais morderiam a carne das pessoas no estado republicano refundado em janeiro de 2015, têm abusado do aparato estatal para catapultar a pré-candidatura da “opção pessoal” do governador à própria sucessão.

Nas últimas semanas, o Governo do Maranhão intensificou as ações para promover Carlos Brandão, com o poste tucano entregando cestas básicas aos domingos com bonés de pré-campanha, distribuindo peixes à véspera do Natal, sementes, capacetes, vales-gás, equipagens de futebol e outros itens populistas, dignos da política coronelista de cabresto que se perpetua em meio ao atual cenário de caos econômico no qual o estado está inserido.

Para turbinar os índices de Brandão, o executivo estadual financia campeonatos com nome de ex-vereador na periferia de São Luís. Se duvidar, até abril do ano que vem, patrocinarão campeonatos de “porrinha” em currutelas na Ilhinha.

A quase cem dias de descer a escadaria do Palácio dos Leões pela última vez, Dino vai deixando um legado de miséria. O comuno-socialista prometeu arrancar os maranhenses da extrema pobreza e modernizar as relações de poder, mas – no máximo – conseguiu redimir o grupo Sarney da responsabilidade histórica por “cinquenta anos de atraso”.

Não é por acaso que o deformado governador já trabalha para ter os antigos adversários em seu palanque do ano que vem.

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