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Sem Articulação Política, Dino passa vergonha na Assembleia

Até as pedras do Centro Histórico sabem que o governador Flávio Dino nunca teve paciência para a articulação política. Desde o começo de seu governo, ficou para duas pessoas de sua confiança: o ex-presidente da Assembleia Marcelo Tavares e seu ex-colega de movimento estudantil Márcio Jerry.

Os anos de governo passaram e os dois seguiram caminhos diferentes. Tavares buscou uma vaga no Tribunal de Contas e Jerry na Câmara dos Deputados.

Dino improvisou Rubens Jr na função, mas sem os poderes que tinham os outros dois. Esvaziado, Rubinho preferiu voltar pra Brasília. Empurrou para o governador um indicado seu, ex-vereador de Parnarama. Nem os funcionários do Leões lembram que o nome do secretário é Ricardo Barbosa sem procurar no Google antes. Imagine os prefeitos e deputados.

Na Casa Civil de Tavares, Dino colocou Diego Galdino, com perfil de gestor, mas sem conhecimento da política.

A articulação passou para o jornalista Ricardo Capelli, oficialmente na Secom. Candidato derrotado a vereador do Rio, com menos de 10 votos, Capelli mal sabe dirigir o carro sozinho do Leões até o Rangedor se precisar.

Só isso explica o constrangimento de Dino ir hoje à Assembleia pela última vez como governador do Maranhão e dar uma entrevista coletiva quase sozinho. Enquanto Weverton, o candidato renegado do Leões estava cercado pela imensa maioria de deputados e do presidente da Assembleia.

Dino só conseguiu exibir mesmo que tem a maioria é dos votos dos políticos da rua do Cancão de Colinas para seu indicado: o próprio Brandão e Márcio Jerry.

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