Daqui a algumas horas Flávio Dino não será mais governador e ele deixa o Palácio dos Leões sem cumprir uma série de promessas. 

A Ponte Central/Bequimão, tão alardeada durante a gestão dinista, é uma delas. A obra iniciou em 2016 e deveria ter sido concluída em 2018. Passados quatro anos do prazo final, os serviços seguem sem previsão para o término. 

Em 2018, Dino também prometeu a implantação de novas Casas da Mulher Maranhense nas regiões mais violentas do estado. Ele terminou o seu mandato entregando apenas uma dessas casas.

O governador também não conseguiu entregar o Hospital da Ilha, o Hospital do Servidor e o Programa Minha Casa, Meu Maranhão. Outro fracasso foi a política de valorização dos servidores públicos, não concedendo o reajuste para os professores e deixando de nomear os novos policiais.

Mas a principal falha da gestão dinista foi o combate à pobreza no estado, promessa que mais encheu os olhos da população. Flávio Dino, além de não melhor o IDH do estado, está deixando o Maranhão nos últimos patamares em termo de desenvolvimento econômico. Exemplo é o saneamento básico do estado, que alcançou níveis vitorinistas. 

O maior legado de Dino está sendo o de entregar as chaves dos cofres do estado para o refugo da oligarquia Sarney.