Suspensão

A pedido do PCdoB, Justiça embarga pesquisa da Exata

A Justiça embargou a pesquisa de intenção de votos do Instituto Exata que seria divulgada neste sábado, 26, e mostraria a disputa pela sucessão no governo do estado. 

Mas o que chama atenção na decisão da desembargadora Ângela Salazar é que o embargo aconteceu por motivos banais, pois o instituto não realizou uma simulação de segundo turno entre todos os pré-candidato.

Ressalta-se que inexiste no Brasil qualquer norma que obrigue os institutos de pesquisas a realizarem simulações para o segundo turno em todos os cenários. Logo, a determinação da desembargadora não encontra nenhuma fundamentação legal. 

O Instituto Exata fez a simulação do segundo turno apenas entre Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PSB), os principais nomes na disputa, seguindo assim os parâmetros adotados por qualquer outro instituto, inclusive para fazer as pesquisas da corrida presidencial. 

Nenhum outro instituto de pesquisa no estado realizou o levantamento com todos os pré-candidatos ao governo até mesmo porque este ainda é um momento de definições sobre quem de fato irá participar do pleito.

Também é de se estranhar o fato do PCdoB ter sido o partido a ingressar na Justiça pleiteando a impugnação da pesquisa, visto que a sigla, até o momento, não tem nenhum candidato na sucessão pelo governo do estado.

O fato é que os motivos que levaram ao embargo da pesquisa do Instituto Exata não são nada perto do que o instituto JP Pesquisas fez ao enxertar 244 questionários no final do levantamento, fazendo com que Carlos Brandão aparecesse pela primeira e única vez liderando a disputa pelo governo do estado.  

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