Enfraquecido

Grupo Dino é o maior derrotado do Governo Brandão

Os auxiliares mais próximos do ex-governador Flávio Dino foram os maiores derrotados da troca de secretariado do governador Carlos Brandão. O presidente do PCdoB, Márcio Jerry, foi o único que conseguiu indicar o sucessor na pasta, sua esposa Joselene. Todos os outros perderam espaços para indicações de partidos cooptados pelo projeto de Brandão ficar mais quatro anos no Palácio.

O secretário Carlos Lula, que já foi advogado de Dino, não conseguiu indicar o sucessor da Saúde. Ficou Tiago Fernandes, indicado por Luís Fernando, ex-chefe da Casa Civil de Roseana Sarney.

Rodrigo Lago, que já foi chefe da Transparência, Casa Civil, Articulação e Comunicação de Dino, não conseguiu indicar o sucessor na Secretaria de Agricultura Familiar. Foi substituído por Diego Rolim, indicação de Fufuca (PP).

Contudo, a maior perda é de Felipe Camarão, que se gabava de ter comando de sete pastas no governo. Perdeu Cultura, Casa Civil e não conseguiu indicar nem a sucessora na Educação, que ficou a cargo de uma ex-assessora de Brandão.

Dino manteve indicações em cargos sem peso político, como a PGE, com Rodrigo Maia, e na esvaziada Comunicação de Ricardo Cappelli.

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