A União poderá resgatar dos cofres do Governo do Maranhão um total de R$ 600 milhões nos próximos meses. O valor refere-se a um empréstimo contraído junto ao junto ao Bank of America Merryl Lynch.

Em 2013, o governo obteve um empréstimo de US$ 661,9 milhões. A cada seis meses a administração estadual é obrigada a desembolsar R$ 300 milhões como pagamento da dívida.

Em 2020, quando surgiu a pandemia da Covid-19, o Supremo Tribunal Federal autorizou o Governo a suspender o pagamento. Na ocasião, o então governador Flávio Dino alegou problemas de caixa em virtude do combate ao novo coronavírus.

O Tesouro Nacional é avalista do Estado e, de acordo com Madeira, pagou uma parcela em atraso.

E no próximo mês de julho, caso não haja negociação, poderá fazê-lo novamente.

Segundo Sebastião Madeira, secretário chefe da Casa Civil, em um cenário no qual não haja entendimento rápido entre as partes, o Governo Federal poderá descontar do Fundo de Participação do Governo maranhense R$ 600 milhões.

O valor pode comprometer consideravelmente o funcionamento da máquina pública e até mesmo gerar cenários negativos como o atraso do pagamento dos servidores públicos, por exemplo.

Com informações do blog do jornalista Gláucio Ericeira