Intolerância religiosa em reverso? 

Após pressão, SRI apaga nota de apoio à igreja que atacou Casa Fanti-Ashanti

Após pressão de grupos ligados à esquerda, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), comandada pela pastora Silvia Carla Ferreira, esposa do pastor Enos Ferreira, apagou das suas redes sociais uma nota de solidariedade ao pastor Charles Douglas Santos, do Ministério Gideões Casa de Oração.

No dia 24 abril, a igreja promoveu um culto em frente à Casa Fanti-Ashanti, um dos principais terreiros de candomblé do Maranhão. O caso ganhou ampla repercussão, sendo apontado como uma manifestação de racismo e intolerância contra as religiões de matriz africana.

Hoje, a SRI se posicionou sobre o caso, mas defendendo o pastor Charles Douglas Santos. Na nota, assinada pela pastora Silvia Carla Ferreira, a secretaria afirma que o ato do Ministério Gideões Casa de Oração não pode ser caracterizada como um caso de intolerância religiosa, mas de uma livre manifestação.

A nota ainda dizia que os ataques ao pastor Charles Douglas Santos seriam um caso de “intolerância religiosa em reverso”. 

Em nenhum momento, a secretaria se posicionou a favor da Casa Fanti-Ashanti. Depois da repercussão negativa, a SRI apagou a nota das suas redes e até o momento não se posicionou novamente sobre o caso.   

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