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Feita nos porões do Palácio dos Leões, Econométrica não acerta nem partidos dos candidatos

Na pesquisa divulgada neste domingo (11) pelo jornal O Imparcial, o instituto Econométrica não consegue acertar os partidos dos candidatos ao Governo do Maranhão, muito menos apresentar um cenário que corresponda à realidade da campanha pela sucessão no Palácio dos Leões. 

Não foi por falta de aviso. Os números correm à boca pequena desde a semana retrasada, vazada propositalmente por aliados de Carlos Brandão (PSB) na Assembleia Legislativa para tentar injetar ânimo na base governista. Do litoral ao sertão, porta-vozes do governador-tampão afirmavam que ele apareceria na casa dos 45% em votos válidos. Foi dito e feito!

Na pesquisa de hoje, Brandão está com 44,6%, seguido por Weverton (PDT), com 22,4%, e Lahésio, com 20,1%. O cenário forjado nos calabouços palacianos nem de longe corresponde ao volume e ao sentimento da campanha que está nas ruas a duas semanas das eleições. Edivaldo Holanda Júnior aparece com 3,5% de intenções de votos, mesmo liderando nas pesquisas internas em São Luís e intensificando a mobilização pelo interior. Falta lógica…

O “Enganométrica”, como bem definiu o deputado federal Márcio Jerry em um passado recente, não acerta nem a legenda dos postulantes ao governo. Não por acaso, o presidente estadual do PCdoB dizia que o instituto tinha a “credibilidade de uma nota de três reais”. Hoje, Jerry até aceita dividir o palanque de Sarney, mas a credibilidade da empresa não melhorou um real com o tempo. 

No gráfico publicado na capa do Imparcial, Edivaldo é candidato do PSC, quando, na verdade, está filiado ao PSD de Edilázio Jr. No mundo forjado pela Econométrica, Lahésio Bonfim, este sim no PSC, aparece como se ainda estivesse no PTB. 

“Quanto mais se olha a pesquisa Econométrica, mais se enxerga maracutaia”, diria um respeitado líder político da esquerda maranhense se não estivesse ao lado — ainda que constrangido — dos antigos algozes.



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