Propina na SEDUC

“Homem de terno” na cena da execução de João Bosco é defensor público do Maranhão

Nas imagens divulgadas que mostram o encontro de Daniel Brandão, Beto Castro, João Bosco e Gilbson Cutrim, no Tech Office, pouco antes do assassinato de Bosco, no dia 19 de agosto, a reunião entre eles é interrompida por um “homem de terno”, que sai de dentro do edifício em direção à mesa da lanchonete Tapioca da Ilha.

O Marrapá chegou à identificação do “homem de terno”, que nada tem a ver com todo o episódio de cobrança de propina que culminou com o homicídio. Mas, serve para clarear mais ainda a dinâmica do momento que antecede a fatalidade.

O “homem de terno” é um defensor público, que terá seu nome preservado por enquanto.

Ao avistar Daniel Brandão, o membro da Defensoria Pública do Estado do Maranhão segue para cumprimenta-lo. Nesse momento, o secretário já está de pé, se afasta da mesa, onde permanecem o vereador, a vítima e o assassino.

O sobrinho de Brandão e o defensor público conversam sobre um assunto sem nenhuma relação com o crime, e caminham em direção à entrada do prédio. Segundos depois, os tiros são disparados, o “homem de terno” se joga no chão ao lado do balcão da recepção e Daniel Brandão corre em busca de abrigo.

Depois que passa o susto, o defensor público acessa o prédio e entra no elevador.

Os detalhes daquele dia, a dinâmica do crime e a identificação de todos que aparecem nas imagens, estão sob investigação de um consórcio de veículos de imprensa.

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