Dificilmente o governador Carlos Brandão conseguirá cumprir a promessa – claramente feita a esmo – de “regularizar 100 quilombos” até o final deste ano.

Para além da utilização de termo considerado incorreto (quando se fala neste tipo de ação, o correto é citar a titulação das terras), Brandão teria pouco mais de dois meses para titular 89 comunidades quilombolas, que se somariam aos 11 territórios titulados pelo Iterma (Instituto de Colonização e Terras do Maranhão), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF), nos governos de Flávio Dino e Carlos Brandão.

O levantamento foi feito pelo Instituto Humanistas, ligado à Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

Esta não é a primeira vez que o governador troca os pés pelas mãos ao falar das demandas das comunidades quilombolas, pauta que, uma vez mais, demonstra não ter nenhuma intimidade.