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Divisão do Ministério da Justiça e Segurança causa impasse na equipe de transição

A divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública vem causando um impasse na equipe de transição do governo Lula (PT). O senador eleito Flávio Dino (PSB), por interesses pessoais, é contra a separação, enquanto advogados integrantes da equipe de transição apoiam o desmembramento da pasta. 

Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo deste domingo, 13, o interesse de Dino na manutenção do ministério é ser indicado para a titularidade pasta e, dessa forma, ganhar visibilidade para a sucessão presidencial em 2026. Por isso, o senador eleito vem sendo alvo de críticas dos próprios petistas. 

Por outro lado, juristas como os advogados Cristiano Zanin, que defendeu Lula na Lava Jato e na campanha, Pedro Serrano e Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, acreditam que a separação do ministério seria uma oportunidade de priorizar o tema da segurança pública, além de aproximar o PT de categorias policiais, hoje convertidas ao bolsonarismo.      

O grupo temático de segurança que integra a equipe de transição iniciará os trabalhos na próxima sexta-feira, 18, em Brasília, e a atual configuração do Ministério da Justiça e Segurança Pública será um dos temas centrais das discussões. 

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