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PSB pressiona PT por ministérios; Dino não aparece entre indicados

Antagonista

O PSB se articula para garantir dois ministérios na gestão petista. Geraldo Alckmin não é listado conta do partido na composição da equipe, uma vez que ele ocupa o cargo de vice e teria contribuído com o resultado das urnas na ponte com setores econômicos. Os nomes apresentados são o de Márcio França, ex-governador de São Paulo, por gratidão, e Paulo Câmara, atual governador de Pernambuco, por gosto pessoal de Lula.

Em ambos os casos, as nomeações passam pela reformulação de pastas com o desmembramento do atual Ministério da Economia e recriação de Fazenda, Planejamento, Indústria e Comercio.

Para França, o posto seria uma retribuição, uma vez que ele foi o principal articulador da aliança com Alckmin. Dentre as possibilidades levantadas pelos socialistas para o PT estaria Indústria e Comércio.

No caso de Paulo Câmara, o governador é o socialista com quem Lula mantém a melhor relação em Pernambuco, estado berço do partido. Paulo é visto como um nome mais técnico do que político. Ele foi secretário da Fazenda da gestão Eduardo Campos, antes de ser escolhido para disputar o Executivo. Para os socialistas, seria uma forma de contemplar o partido no Nordeste, onde a sigla amargou a principal derrota ao perder o Palácio do Campo das Princesas.

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