LIBERDADE

Assassino de João Bosco permanecerá solto, decide TJ-MA

A decisão de soltura do desembargador Ronaldo Maciel, em favor de Gilbson César Soares Cutrim Júnior, foi mantida pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. A decisão unânime do colegiado foi proferida no último dia 17 de novembro.

Gilbson é o autor confesso do assassinato do empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira, ocorrido no último mês de agosto.

No entanto, foram mantidas medidas cautelares alternativas à prisão, tais como comparecimento mensal em juízo e proibição de manter contato ou aproximação com as testemunhas e investigados no inquérito policial.

Preso temporariamente no dia 29 de agosto, com prisão convertida em preventiva posteriormente, Gilbson foi flagrado pelas câmeras de segurança do Edifício Tech Office efetuando três disparos com arma de fogo contra Bosco, no dia 19 daquele mês.

Ao manter a decisão de soltura, os magistrados observaram que o réu constituiu advogado e mostrou-se à disposição da autoridade policial, desde o princípio das investigações, ao assumir a autoria delitiva e fornecer detalhes sobre a prática criminosa.

A Polícia Civil segue apurando se a motivação do homicídio tem relação com suposta divisão de recursos públicos oriundos de um contrato do Governo do Maranhão, em consonância com o depoimento prestado por Gilbson.

De acordo com o autor confesso do crime, o valor de R$ 778.449,92 foi pago pela Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) após lobby do vereador ludovicense Beto Castro (Avante). O parlamentar estava no local, em reunião com Bosco e Gilbson, no momento do homicídio.

O inquérito tramita em segredo de Justiça, sob responsabilidade da Área Leste do Departamento de Homicídios da Capital.

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