FRIGIDEIRA

Frito pelo PT, Dino é contestado em indicações para o Ministério da Justiça

Flávio Dino (PSB) está passando por um “inferno astral”. Suas indicações aos cargos que disporá no Ministério da Justiça e Segurança Pública, a partir de 1º de janeiro, vem sendo contestadas dia após dia.

Após ser pressionado por parte da imprensa e por advogados de um grupo que fez parte da campanha vitoriosa de Lula (PT), Dino teve de recuar na indicação de Edmar Camata à chefia da Polícia Rodoviária Federal.

Publicações antigas nas redes sociais, favoráveis à Operação Lava Jato e às atuações de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, levaram Flávio a ser demovido da ideia de contar com seus préstimos.

Em pleno processo de fritura por parte de membros do Partido dos Trabalhadores, o ex-governador está vendo seus indicados passarem por um rigoroso “pente-fino”. Um a um.

E o alvo da vez é o Coronel Nivaldo César Restivo, indicado à Secretaria de Políticas Penais do futuro MJSP.

Uma carta de repúdio à nomeação foi divulgada pelo movimento Agenda Nacional pelo Desencarceramento. Restivo é apontado como um dos responsáveis pelo conhecido “Massacre do Carandiru”, em 1992. Em 2017, ao falar sobre o assunto, o coronel deu uma declaração afirmando que tinha convicção que a ação da PM naquele dia 2 de outubro de 1992 foi “legítima e necessária”.

“Nós, da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, e todos os demais assinantes abaixo listados EXIGIMOS que o nome sugerido seja retirado, pois não representa uma gestão comprometida com a Lei de Execução Penal, não respeita os Direitos Humanos e tampouco deveria ainda exercer cargo público e/ou de confiança”, diz trecho do abaixo-assinado promovido pelo grupo para tentar impedir a nomeação do Coronel.

Dias difíceis para o senador eleito…

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