INFERNO ASTRAL

Indicação de envolvido no Carandiru para cuidar de políticas penais isola Flávio Dino

A indicação do Coronel Nivaldo César Restivo ao cargo de Secretário Nacional de Políticas Penais é a nova dor de cabeça de Flávio Dino (PSB).

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública está enfrentando a fúria de movimentos sociais, militantes e entidades de direitos humanos e das redes sociais, que relembram o envolvimento do Coronel no “Massacre do Carandiru”, extinto presídio paulistano que ficou marcado pelas 111 mortes ali ocorridas em outubro de 1992.

Uma nota assinada por integrantes e entidades que fizeram parte do Grupo de Transição da área em forma de carta aberta, endereçada a Dino, bate frontalmente com a escolha do futuro titular do MJSP.

“Tomamos a liberdade de manifestar o constrangimento, decepção e vergonha que sentimos como integrantes desse Grupo, pela indicação do novo Secretário da idealizada – e necessária – Secretaria Nacional de Políticas Penais”, diz trecho da nota.

Após relembrar os acontecimentos em que o Coronel Restivo esteve envolvido, o documento segue, afirmando os assinantes da nota que “não consideramos que a participação ampla no trabalho de transição tenha sido apenas uma encenação”.

Assinam a nota dezenas de integrantes oficiais e voluntários do Grupo de Transição de Justiça e Segurança Pública do futuro governo Lula.

Leia a nota completa: NOTA DOS INTEGRANTES DO GT SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA

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