Ao ser questionado sobre os atos terroristas de extrema-direita ocorridos em Brasília, na noite do último domingo (08/01), o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, se manifestou sobre os casos da deputada estadual Mical Damasceno (PSD) e do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC).

Esclarecendo que nenhuma denúncia quanto ao suposto incentivo dos políticos às manifestações que originaram as cenas de vandalismo, Nicolau disse que, para pacientes que possuam foro privilegiado (caso da parlamentar reeleita), o inquérito seria dirigido a ele, dizendo ainda não ter visto nada demais em suas publicações nas redes sociais.

A quem não possui a prerrogativa (caso do ex-candidato ao Governo do Maranhão), o processo seria encaminhado à comarca de residência do envolvido. O procurador informou que assim o faria.

Mesmo sem representações, o chefe do Ministério Público do Maranhão tomou medidas, como uma nota oficial e disponibilização de contato para recebimento de denúncias, através da ouvidoria do MP-MA.

Nicolau encerrou sua fala afirmando que, quanto a manifestações pacíficas, não há nada a ser feito, desde que “feitas com respeito a você, ao outro cidadão e ao patrimônio público”.