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Inteligência da PRF foi esvaziada uma semana antes de ataques bolsonaristas

Um dos primeiros atos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), logo no dia inicial do novo governo, foi extinguir os cargos de confiança até então existentes na Polícia Rodoviária Federal.

O corte atingiu, entre outros setores, seis dos 14 integrantes do núcleo de inteligência da entidade, o que causou um vácuo suficientemente capaz de ter potencializado os resultados dos atos terroristas de extrema-direita verificados uma semana depois.

Fontes da corporação ouvidas sob reserva pela jornalista Malu Gaspar, de O Globo, garantem que a medida trará impactos para toda a cadeia de comando de inteligência e inviabilizará a atuação do setor em pelo menos 50 postos regionais.

Para integrantes experientes da PRF, isso poderia ter colaborado para a identificação dos planos terroristas em detalhes antes da chegada dos veículos à capital federal.

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