A intervenção na área de segurança pública no Distrito Federal chega ao fim nesta terça-feira (31/01).

O afastamento do Governo estadual do controle das forças de segurança se deu após os episódios de vandalismo do dia 8 de janeiro.

Na mesma noite dos atentados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a intervenção federal e nomeou Ricardo Garcia Cappelli como o responsável por chefiar a segurança do DF.

Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, cuja titularidade é de Flávio Dino (PSB), Cappelli se viu em meio a polêmicas sobre seu passado político, que vieram à tona com a visibilidade de sua passagem pelo controle da segurança pública do Distrito Federal. Entre elas, a filiação de 26 anos ao Partido Comunista do Brasil e a organização da vinda de Fidel Castro ao país, em 1999.

Na gestão de Cappelli à frente da SSP-DF, seis coronéis da alta cúpula da polícia distrital foram afastados, sob alegações de conivência com os episódios do início do ano.

O relatório da intervenção foi apresentado na última sexta-feira (27/01). Desde antes, já se tinha a confirmação que o processo não seria prorrogado.