Em meio ao racha no Partido dos Trabalhadores por cargos no executivo estadual, o governador Carlos Brandão delegou a Felipe Camarão, vice-governador petista, a missão de resolver as divergências sobre quais nomes devem ocupar o secretariado. Camarão já está confirmado como secretário de Educação, mas os petistas não chegam a um acordo sobre a ocupação da Secretaria de Trabalho e Economia Solidária (Setres) e da Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop).

Durante uma conversa ríspida nesta terça-feira (28), Brandão ordenou que Camarão resolvesse o impasse. Os grupos liderados por Francimar Melo, presidente do partido, pelos ex-deputados Zé Inácio e Zé Carlos, e pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Washington Macaxeira, não se sentem representados pelo vice e divergem sobre as indicações para as secretarias, além da direção do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.

Na segunda-feira, após reunião da Executiva Estadual, o partido deliberou sobre a indicação de Luiz Henrique, Genilson Alves e Cricielle Muniz para ocuparem, respectivamente, a Setres, a Sedihpop e o Iema, divulgando uma nota assinada por Francimar Melo.

Nesta manhã, Zé Inácio, Augusto Lobato, Raimundo Monteiro, o vereador de São Luís Jhonatan Soares e outros companheiros contestaram o documento e defenderam o retorno de Francisco Gonçalves para os Direitos Humanos e a permanência de Zé Antônio Heluy na Sedihpop.