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Rapidinhas da quinta

Exclusivo?

Os aliados do clã Sarney na imprensa acreditam no rompimento definitivo entre Flávio Dino e Carlos Brandão. Na quarta-feira, um blogueiro ligado à ex-governadora Roseana Sarney cravou o racha no grupo eleito para governar o Palácio dos Leões até 2026.

Guerra fria

Apesar da crise, Brandão e Dino não têm nada a ganhar com um rompimento definitivo antes das eleições do próximo ano. O atual governador, reeleito em primeiro turno, deseja ter o controle político do Maranhão sem intervenção comunista. Por outro lado, embora Dino alimente as especulações sobre o rompimento, precisa de Brandão para acomodar seus aliados na estrutura que comandou até o ano passado.

Não me trisca

Na quinta-feira, Brandão fez um gesto conciliatório em direção a Dino, defendendo o antecessor das críticas pela visita ao Complexo da Maré. No entanto, Dino ignorou o afago.

Cabo de guerra

Em meio à disputa velada, dinistas que não conseguiram a reeleição no último pleito defendem o rompimento, assim como tradicionais clãs da política local, como os Sarney, os Macedo, os Fernandes e os Rezende. Por outro lado, comunistas com mandato ou cargos no governo do estado trabalham para amenizar a tensão, enquanto os oposicionistas assistem à confusão de camarote.

Enquanto isso, no Planalto

A nível nacional, dinistas disparam contra Fernando Haddad visando a sucessão de Lula, incluindo tweets do comunista Clayton Noleto criticando o modelo econômico nos primeiros meses do governo federal. É sabido que o atual ministro da Fazenda perdeu terreno político, brigando por espaço com Aloizio Mercadante no núcleo decisório do governo Lula.

Briga de foice

Clayton Noleto é o preferido de Dino para o comando do DNIT no Maranhão, mas a bancada federal defende a permanência de Glauco Henrique Ferreira da Silva no cargo, enquanto os Sarneys trabalham para colocar o ex-deputado Edilázio Júnior na posição.

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