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Rio Grande do Norte enfrenta onda de violência causada por disputa de facções criminosas

Uma nova onda de violência tomou conta do Rio Grande do Norte nesta semana, levando a disputas territoriais e atividades criminosas entre facções locais, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do Crime.

Nos últimos dias, 39 cidades foram alvos de atentados, com registros de ônibus e caminhões incendiados, suspensão de transporte público em Natal, fechamento de escolas, universidades e comércios, além da interrupção de serviços essenciais como coleta de lixo e unidades de saúde.

A governadora petista Fátima Bezerra solicitou a intervenção da Força Nacional, e a polícia militar já prendeu 68 suspeitos, incluindo um adolescente, em conexão com os ataques.

Há divergências sobre as razões por trás da onda de violência. Enquanto o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura aponta evidências de violação de direitos humanos em cinco prisões do estado, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social nega que a precariedade do sistema carcerário tenha relação com os atentados. Em vez disso, argumenta que os ataques são retaliações a ações policiais contra o tráfico e o crime organizado.

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