
Dino em resposta a Moro: “não há imunidade parlamentar para canalhice”
No sábado (25), o ministro Flávio Dino adotou um tom mais enfático ao rebater o senador Sérgio Moro, que sugeriu uma conexão entre o Partido dos Trabalhadores e o Primeiro Comando da Capital. Essa associação foi levantada após a divulgação de uma suposta lista de e-mails ligados à organização criminosa sediada em São Paulo, sendo que um desses e-mails tinha a inscrição “lula livre”.
“Moro deve explicar por que um dos criminosos do PCC, investigado por sequestro e assassinato, usava o endereço de e-mail ‘lulalivre1063′”, questionou o ex-juiz. Horas depois, o ministro da Justiça e Segurança Pública respondeu: “Essas acusações de ligação entre o PT e o PCC são pura canalhice. Não há nenhuma evidência, prova ou qualquer coisa concreta, somente canalhice. Ressalto que imunidade parlamentar não protege esse tipo de comportamento.”
O contexto para essa troca de farpas foi a recente divulgação de um suposto plano do PCC para sequestrar e executar autoridades, incluindo o senador Moro e o promotor Lincoln Gakiya.
Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?
— Sergio Moro (@SF_Moro) March 25, 2023
Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo.
Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice.— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) March 25, 2023
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