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Dino à procura das bistecas desaparecidas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, emitiu uma ordem para que a Polícia Federal inicie uma investigação sobre uma compra de 19 toneladas de bisteca realizada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O produto jamais teria sido entregue ao destino, que seriam grupos indígenas da região amazônica. A informação foi divulgada por Dino em suas redes sociais.

O caso das bistecas desaparecidas foi revelado pelo jornal O Estado de São Paulo. Segundo o veículo, a carne seria destinada para compor cestas básicas enviadas ao Vale do Javari, no Amazonas. No entanto, os indígenas nunca receberam o produto. Além disso, não havia um local adequado para armazenar a carne congelada, que foi adquirida por meio de contratos firmados entre os anos de 2020 e 2022. Os contratos, no valor de R$ 568,5 mil, continuam em vigor no atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta terça-feira (16), o jornal também divulgou que o governo anterior adquiriu grande quantidade de pescoço de galinha pela bagatela de R$ 260 o quilo. O valor é 24 vezes maior do que o preço médio do produto no varejo. A compra, supostamente superfaturada, foi realizada pela coordenação regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), no Rio Madeira, e destinada à etnia Mura e a funcionários da Funai que realizavam missões em Manicoré.

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