SEM CANDIDATURA

Nicolao Dino fora de disputa pela PGR

O subprocurador-geral Nicolao Dino não colocou seu nome à disposição do Ministério Público Federal para concorrer à titularidade na Procuradoria-Geral da República até esta segunda-feira (29), quando se encerrou o prazo para registro de candidaturas. Com isso, está fora da disputa pelo posto. Irmão do ministro Flávio Dino, a ausência de Nicolao se deve ao possível constrangimento que a presença de um familiar tão próximo a um integrante do Governo Lula poderia causar ao petista, responsável pela escolha final.

Apenas três membros do MPF apresentaram seus nomes para a definição da lista tríplice: Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia, respectivamente, o primeiro e o segundo mais votados na última lista tríplice, estão concorrendo novamente. Juntando-se a eles está o ex-coordenador da Operação Lava Jato na PGR, José Adonis Callou.

No próximo dia 21 de junho, ocorrerá uma eleição meramente protocolar para referendar os três nomes que serão encaminhados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo ordenados por preferência.

A escolha do PGR é uma prerrogativa do Presidente da República. A lista tríplice mostra a preferência dos membros do MPF para a função, mas o presidente não é obrigado a escolher um dos nomes indicados nela. Por exemplo, Michel Temer, quando era presidente, optou por nomear Raquel Dodge, segunda colocada na lista enviada pela Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR). Jair Bolsonaro, por sua vez, nomeou Augusto Aras, que nem sequer figurava na lista tríplice.

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