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Falta de documentos atrasa operação de balsas no Rio Tocantins, segundo Marinha

O início da operação de balsas para a travessia entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), prometido para a última terça-feira (31), foi adiado devido à falta de documentos que comprovem o cumprimento de exigências de segurança, segundo informação da Marinha do Brasil nesta sexta-feira (3). 

A travessia pelo trecho da BR-010 foi interrompida desde o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, em 22 de dezembro. A alternativa das balsas, que seriam operadas pela empresa Pipes Navegações, foi anunciada como medida emergencial para pedestres e veículos, mas ainda depende de ajustes para garantir a segurança. 

Entre as exigências feitas pela Marinha estão a construção de rampas de acesso nas margens do rio para embarque e desembarque seguro, pontos fixos de amarração das balsas, locais adequados para o transporte de passageiros fora dos veículos e a equipação das balsas com materiais de resgate conforme a norma NORMAM-202. 

A Marinha reiterou o caráter prioritário da aprovação, mas frisou que não pode abrir mão do cumprimento rigoroso das normas de segurança. “A Autoridade Marítima não pode abdicar do estrito cumprimento das normas relativas à segurança da navegação, priorizando a salvaguarda da vida humana, com a finalidade de evitar novas ocorrências trágicas na região”, frisou. 

O Governo do Tocantins, responsável por apresentar a documentação, ainda não se manifestou sobre o atraso.

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