queda de braço

Vereadores de São Luís preparam cerco a Eduardo Braide

Não foi por falta de aviso. O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, sofreu o primeiro de muitos ataques que devem vir da Câmara Municipal. Na sessão de abertura dos trabalhos legislativos, na terça-feira, durante a apreciação do Orçamento de 2025, os vereadores deram um recado claro: reduziram de 25% para 5% o poder de remanejamento do prefeito sobre o orçamento da capital, limitando de forma significativa a margem de manobra do caixa municipal.

Braide já prometeu acionar a Justiça para tentar reverter a decisão e, provavelmente, terá êxito. Mas o recado foi dado. Os parlamentares estão dispostos a criar obstáculos para o segundo mandato do prefeito. O clima de animosidade é alimentado por vereadores reeleitos, que reclamam do desprezo do Palácio de La Ravardière, e por novatos, que se sentem ignorados desde a campanha do ano passado.

O prefeito ainda poderia ter evitado parte da crise se tivesse se envolvido na sucessão de Paulo Victor na presidência da Câmara, mas preferiu manter distância da disputa interna. Agora, com o Legislativo em modo de revanche, Braide terá de enfrentar uma legislatura disposta a cobrar caro pelo distanciamento.

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