A oligarquia e a Força Nacional de Segurança – a verdadeira história

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O “príncipe sem trono” Adriano Sarney, esquecido das cabeças decapitadas e das crianças barbaramente queimadas no desgoverno de sua tia, resolveu – de repente – se lançar no delicado debate sobre segurança.

Especialmente delicado para sua família, que enfrenta graves problemas com a Polícia, depois das revelações do mafioso Paulo Roberto Costa e da prisão do doleiro Alberto Youssef em São Luís. Para lembrar: Youssef foi preso carregando malas de dólares com propinas destinadas aos altos escalões do Palácio dos Leões da época.

Por todo esse histórico, é estranho o súbito interesse do “príncipe sem trono” pela Força Nacional de Segurança.

Mais estranho ainda, quando se sabe que há muitos meses a Força Nacional está atuando no Maranhão, agilizando inquéritos policiais e investigações. Em Brasília, o ex-senador Sarney, agora desocupado, vive a se lamuriar de “perseguições” da Polícia e do Ministério Público.

Daí surge a conclusão: na verdade, a oligarquia quer desviar o foco da Força Nacional de Segurança. Em vez de investigações, Sarney finge querer prioridade a uma suposta “onda de violência”, bastante insuflada pela mídia da família. E ao defender esse foco, Sarney e seu neto querem a Polícia bem longe dos rolos de Lava-jatos e agiotas, ambos os escândalos bem plantados no núcleo familiar da ex-governadora Roseana.

Ou seja, a tática da oligarquia é igual a dos batedores de carteira que, flagrados, tentam disfarçar correndo e gritando “pega ladrão”.

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