Derrotado no MA, Sarney aposta no ‘golpe’ para ressuscitar

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O ex-senador José Sarney – que para muitos está ‘morto’ politicamente – seria um dos principais ‘operadores do golpe’ contra o governo da presidente Dilma Roussef. É o que revela uma importante fonte do blog, em Brasília. Como um náufrago, está em busca de uma tábua de salvação para voltar a ter força política no cenário nacional.

Caso ocorra o impedimento de Dilma, como articulam os algozes do PT no Congresso, o PMDB ficará com mais força em um governo de coalização com o PSDB e outros partidos que trabalham em favor de um ‘golpe’.

Na verdade, Sarney cospe no prato que comeu por longos anos. Teve força política nos governos de Lula e no de Dilma Roussef. Emplacou aliados nos mais diversos cargos da República. Acusado de ser beneficiado com o esquemas de propinas da Petrobras, o senador Edison Lobão comandou o poderoso Ministério de Minas e Energia, transformado-o em um grande balcão de negócios. Além de Lobão, o oligarca emplacou Gastão Vieira no Ministério do Turismo. Sem se falar na grande ocupação de cargos de segundo escalão. Com facilidade, entupiu os cofres do governo da filha com recursos federais, com suspeitas de desvios.

Qual o troco que Sarney dá ao Dilma e ao PT? A traição, o desprezo, o abandono. Estaria chateado com o isolamento político que o tirou das rodas de negociações no governo. Estaria revoltado, ainda, com o suposto envolvimento de sua filha com o propinoduto investigado pela Lava Jato. O que teria a ver a presidenta Dilma com o fato de Lobão e Roseana serem citados em depoimentos de delatores da Lava Jato? Os Sarney queria que fossem poupados?

O que se sabe é que Sarney acredita que a Lava Jato só perderá força com o afastamento de Dilma Roussef, pois o principal objetivo da operação seria defenestrar o PT do poder. Com um novo governo, muitos dos citados nos esquemas de recebimentos de propinas estariam mais aliviados, com as investigações seguindo mais lentamente e com processos que se arrastariam por longos anos. Em suma, é aposta na impunidade.

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