Traiçoeiro, Sarney joga a toalha em relação a Dilma e Cunha
Diz um conhecido provérbio português que “ao primeiro sinal de naufrágio, os ratos são os primeiros a abandonar o navio”. Com a água no pescoço desde que perdeu o poder no Maranhão, José Sarney (PMDB), aliado de primeira hora do Palácio do Planalto, apesar de ter votado abertamente no tucano Aécio Neves em 2014, ameaça saltar do governo à deriva de Dilma Rousseff.
Segundo a Folha de São Paulo, “No PMDB, a ala que tenta angariar apoio ao vice (Michel Temer) na oposição também ganhou reforços. José Sarney, por exemplo, passou a conversar com tucanos influentes, como o senador Tasso Jereissati”.
No Congresso Nacional, o oligarca maranhense também afrouxou as coleiras dos ‘pitbulls’ de Eduardo Cunha, após insuflar nos bastidores a abertura do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff.
De acordo com o deputado federal Aluísio Mendes (PMB), cuja procedência dispensa qualquer apresentação, os aliados raivosos de Cunha, Hildo Rocha (PMDB) e Fufuquinha (PEN), foram orientados a se afastarem do presidente da Câmara Federal.
A avaliação de Sarney é que Eduardo Cunha serviu muito bem à função de ‘boi de piranha’ do impeachment arquitetado pelo PMDB, devendo não escapar impune da representação contra seu mandato no Conselho de Ética da Câmara.
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