Investigação do “Escândalo dos Táxis Fantasmas” ficou engavetada por cinco meses, revela agência

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A investigação da Polícia Militar do Maranhão sobre o esquema de alvarás liberados para falsos taxistas estaria paralisada desde o dia 9 de julho deste ano, segundo informações obtidas pela Agência Pública. O caso, que explodiu após reportagem do Fantástico no último domingo (15), envolve 59 policiais suspeitos de se beneficiarem ilegalmente de isenções fiscais na compra de veículos utilizando os documentos ilegais. Entre os investigados está o ex-comandante-geral da PMMA, coronel Paulo Fernando Moura Queiroz, afastado do cargo nesta semana. 

A investigação foi iniciada em junho, a pedido do Ministério Público do Maranhão (MPMA), após a promotora Klycia Luiza Castro de Menezes, de Bacabal, identificar um número elevado de policiais licenciados para atuar como taxistas no município. O requerimento, porém, foi feito ao coronel Paulo Fernando, então comandante da PM e um dos alvos. O coronel é suspeito de ter adquirido dois veículos com o alvará de taxista, usufruindo de descontos generosos e isenções de impostos.  

O procedimento, então, foi assumido pelo subcomandante-geral coronel Nilson Marques, que teria designado o coronel Marcos Aurélio Lindoso Brito para apresentar um relatório após a análise das denúncias. O prazo de 15 dias, no entanto, expirou sem que houvesse retorno. Segundo fontes da agência, a investigação teria sido negligenciada pela proximidade entre os envolvidos.  

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão reconheceu atrasos na investigação e informou que ações serão tomadas para responsabilizar os oficiais encarregados pelo caso. Até o momento, 12 policiais foram afastados de suas funções, sendo alguns designados para cargos administrativos. A SSP afirmou ainda que o processo continuará até que todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados. 

 

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2 respostas para “Investigação do “Escândalo dos Táxis Fantasmas” ficou engavetada por cinco meses, revela agência”

  1. Kleyton disse:

    O Secretário de Segurança prevaricou, ele foi informado da situação e não adotou as providências cabíveis, como informar o Governador e solicitar a imediata mudança do Comandante Geral e determinar uma apuração rigorosa, pelo contrário, coadunou com a patacoada feita pelo Cel Paulo Fernando, Cel Nílson, Cel Marcos Brito e Cel Juarez Chagas que se acha hoje o RASPUTIN, o Golbery da PMMA, quando na verdade só relembra o ESCÂNDALO DOS CONTRACHEQUES, junto com o irmão reformado e o Segurança do Flávio Dino, Major Chagas.

  2. aluisio disse:

    A sociedade precisa saber se os Oficiais PM que servem o Vice Governador Felipe Camarão, envolvidos nesse escândalo também foram exonerados de suas funções. Se ainda não foram, é o momento do Vice mostrar ao povo do MA o seu compromisso com a legalidade e com a probidade administrativa.