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Contradições motivaram prisões de marido e sogro de influenciadora morta no Maranhão

As prisões de Valdiley Paixão Campos, marido da influenciadora Adriana Oliveira, e o pai dele, Antônio do Zico, por suspeita de envolvimento no assassinato da jovem de 27 anos foram motivadas por contradições nos depoimentos dos dois. Imagens de câmeras de segurança, analisadas pela Polícia, levantaram suspeitas. Os áudios em que Adriana relatava estar “trancada” em casa e demonstrava medo também pesaram contra os suspeitos.

O delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Oliveira, explicou que Valdiley apresentou uma versão dos fatos que não condiz com as provas coletadas. “A forma como ele descreveu os eventos e o horário em que ocorreram não condizem com as evidências coletadas no local”, afirmou.

Entre os pontos que levantaram suspeitas, a polícia destacou que câmeras de segurança próximas à residência não confirmaram a presença do suposto atirador de motocicleta, como afirmou Valdiley. Além disso, o marido acionou a Polícia Militar em vez do SAMU, atitude considerada incomum em situações do tipo.

A investigação trata o caso como feminicídio. Os suspeitos passaram por audiência de custódia na segunda-feira (17), e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A motivação do crime ainda está sob apuração.

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