
STF marca audiência de maranhense suspeita de participação em atos golpistas
O ministro Alexandre de Moraes agendou para o dia 3 de abril a audiência de instrução e julgamento da missionária Eliene Amorim de Jesus, acusada de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A sessão será realizada por videoconferência e conduzida pelo juiz auxiliar Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, integrante do gabinete do ministro do STF.
Eliene, que atua como manicure e faz parte da Assembleia de Deus – Campo de Miracema (Turu), em São Luís, foi presa pela Polícia Federal em março de 2023, durante a Operação Lesa Pátria. Em agosto de 2024, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia contra ela, tornando-a ré na ação penal nº 2630. Ela responde por crimes como golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que Eliene teria participação ativa nos atos e que sua viagem teria sido financiada por doações via PIX, totalizando R$ 2.360. Membros da Assembleia de Deus afirmam, no entanto, que a missionária viajou a Brasília com o objetivo de relatar os protestos, já que sonhava em se tornar escritora.
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