
Em recurso no STF, Josimar alega falta de “padrinho” em emendas
O deputado federal Josimar Maranhãozinho apresentou um recurso questionando a decisão do Supremo Tribunal Federal que o tornou réu por corrupção. Segundo o colunista Fábio Serapião, do Metrópoles, a defesa do parlamentar utiliza como argumento a falta de transparência na identificação dos padrinhos de emendas, ponto central da crise entre o STF e o Congresso Nacional.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Maranhãozinho teria cobrado propina do então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio Nunes, em troca da liberação de R$ 6,6 milhões em emendas parlamentares. No entanto, a defesa sustenta que não há provas de que o deputado tenha sido o responsável pela indicação dos recursos e que a denúncia se baseia apenas em anotações da Operação Descalabro, sem comprovação documental.
Além disso, os advogados do parlamentar alegam que a PGR não indicou como Maranhãozinho teria se beneficiado do esquema e destacam que as verbas foram destinadas a um município administrado por um de seus “principais rivais políticos”.
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