O presidente Lula e o agora ex-ministro das Comunicações, Juscelino Filho, decidiram, em comum acordo, que a saída do maranhense do cargo seria o melhor caminho após a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão foi tomada antes do embarque de Lula para Honduras e marcou o desfecho de uma situação que já se desenhava nos bastidores do Planalto. As informações são da colunista Raquel Landim, do UOL.

Em carta à imprensa, Juscelino classificou a saída como “uma das decisões mais difíceis da sua vida” e afirmou que, a partir de agora, vai se dedicar integralmente à própria defesa. “As acusações que me atingem são infundadas, e confio plenamente nas instituições, especialmente no Supremo Tribunal Federal, para que isso fique claro. A Justiça virá”, escreveu.

O União Brasil tenta manter o comando da pasta e busca emplacar o deputado federal Pedro Lucas Fernandes, atual líder da bancada na Câmara, como novo titular do ministério.

Pedro Lucas conta com o respaldo de uma parcela expressiva do partido e com um histórico de proximidade com o governo Lula, o que pesa a seu favor. A decisão final será tomada pelo presidente da República e deve ocorrer após o retorno da viagem internacional.